Olhava pra ela e via a cigana, a
pirata e a feiticeira. Vários olhares num rosto só. Entao lhe escrevia de madrugada, quando ela já estava
dormindo, que era bela e leal, como uma santa,
ardilosa e sensual como uma puta. Delicada e refinada como uma
bailarina, sincera e rude como um bêbado.
E antes que acordasse, apagava
tudo. Morria de medo dos olhos dela.