Horas gastas
Eu escrevo palavras minhas
Sem retorno e sem paz
pra chegar aos teus olhos cinzas
que não são meus.
Eu me exponho no papel
Pra saciar a distância encardida
Que há no meu peito.
Pra me gritar
Nessas madrugadas silenciosas de grilos.
Porque a solidão me espreita
com seus olhos azuis
de quem também não tem par
e a ela me agarro com os dentes.
Minhas palavras pairam no ar
Sem ouvidos.
Sem olhos.
Necessitam de uma reencarnação.
adorei flor esse poema. muito lindo galota
ResponderExcluirparabéns.
bjos