terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pra sempre


A noite chegou em mim
Eram ainda cinco da tarde
Ela deitou ao meu lado
Sua face era azul de solidão
Mas ardia como o fogo consome a carne

E a minha alma sangrou
Jorrou
Pela noite em mim
A noite que não acaba mais.
A noite me ardia em brasa.
Machucava a alma.
E eu não podia gritar

Não havia mão que fizesse parar
Meu sangue escorrendo
Indo embora
Eu ficando sem mim
Eu fechando meus olhos devagar.
Pra sempre

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